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domingo, 28 de junho de 2009

Um bocadinho de azul


Apenas para contrariar.

Apenas para lembrar que, apesar da chuva, Junho já anda por aí, de arco e balão, a molhar os pés na babugem do mar.

Estamos a um passo das férias. Apetece-me pensar em mar e sossego, em paisagens de longes desconhecidos. Apetece-me dizer

- está quase,

mesmo sabendo que não é já, que ainda há o resto do ano para arrumar.

Um bocadinho de azul - apenas para contrariar a chuva e o nevoeiro que batem à minha janela.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quase.

No vagar de quem tem pressa, Junho vai chegando, mais ou menos azul, mais ou menos preguiçoso, mais ou menos.
No olhos dos miúdos, o desejo do fim. Como nos nossos. Um desejo de silêncio e de distância. Um desejo. Apenas um desejo.
Antevemos o mar das férias a encaracolar a espuma na areia ou a despentear os calhaus. Vislumbramo-lo pelas frestas das nossas janelas. Porque, por agora, fazemos de conta: que os papeis são o mar, que o cansaço é mentira, que não há exames, nem reuniões, nem vida para além da nossa.
Por enquanto, a nossa gargalhada vai abrindo clareiras. Como os sorrisos. Os abraços. Nossos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um pingo de sol...no Porto Santo (a pedido da Agapê)


Foi assim:
a convite da Escola do Porto Santo, fui participar na Feira do Livro. Largo das Palmeiras - convocatória para as 9 da noite, na tenda montada pela única livraria da ilha - Orpheu Rebelde. Reunião de Grupo de Português, com a presença dp presidente da escola e da presidente do CCE. Ordem de trabalhos: livros. Estivemos na conversa até à meia-noite, falámos do Pingo, os colegas leram alguns excertos e houve sessão de autógrafos. Até houve apostas quanto a casa de que falo no livro. Entretanto, foi chegando gente e a roda de cadeiras foi aumentando. Vieram professores de outros grupos com as familias e a conversa foi animada.
No dia seguinte, porem, havia trabalho e a delegada foi buscar-me a casa às 8h15. Madrugada. A ideia era que eu participasse na apresentação dos trabalhos dos alunos de 11º ano que tinham estudado o Pingo de Sol.
Sabem, o nó que aperta a garganta? Nunca pensei em mim assim. O meu conto deu origem a peças de teatro, a apresentações em PP, a canções, a caixas com fotografias de outros tempos, a canções feitas de propósito, a poemas declamados, a marcadores, a uma exposição de pintura.
Fiquei um pavão.
Depois, falei eu. Nada do que tinha preparado. Fui atrás das questões deles que me imaginavam outra que não eu.
E pronto: o trabalho acabou no Restaurante Salinas. A cultura; por si só, não enche a barriga

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um pouco de mar...


Cheguei de lá. Fui falar de livros e ouvir falar do meu Pingo de Sol. Lembrei-me de vocês. O mar e a areia mandam saudades.