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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um pingo de sol...no Porto Santo (a pedido da Agapê)


Foi assim:
a convite da Escola do Porto Santo, fui participar na Feira do Livro. Largo das Palmeiras - convocatória para as 9 da noite, na tenda montada pela única livraria da ilha - Orpheu Rebelde. Reunião de Grupo de Português, com a presença dp presidente da escola e da presidente do CCE. Ordem de trabalhos: livros. Estivemos na conversa até à meia-noite, falámos do Pingo, os colegas leram alguns excertos e houve sessão de autógrafos. Até houve apostas quanto a casa de que falo no livro. Entretanto, foi chegando gente e a roda de cadeiras foi aumentando. Vieram professores de outros grupos com as familias e a conversa foi animada.
No dia seguinte, porem, havia trabalho e a delegada foi buscar-me a casa às 8h15. Madrugada. A ideia era que eu participasse na apresentação dos trabalhos dos alunos de 11º ano que tinham estudado o Pingo de Sol.
Sabem, o nó que aperta a garganta? Nunca pensei em mim assim. O meu conto deu origem a peças de teatro, a apresentações em PP, a canções, a caixas com fotografias de outros tempos, a canções feitas de propósito, a poemas declamados, a marcadores, a uma exposição de pintura.
Fiquei um pavão.
Depois, falei eu. Nada do que tinha preparado. Fui atrás das questões deles que me imaginavam outra que não eu.
E pronto: o trabalho acabou no Restaurante Salinas. A cultura; por si só, não enche a barriga

6 comentários:

  1. Tu bem merecias este dia, este e muitos outros que ainda virão comover-te e comover todas as pessoas que te conhecem. Penso que já ninguém consegue imaginar-te outra que não tu, por isso não vale a pena preparares os discursos! Tudo te sai do coração!

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  2. Que boas ideias...
    Agora percebes melhor as intervençôes dos alunos tipo "como é que se sabe que foi isso que o escritor quis dizer?"?

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  3. Bem, estão a ter a mesma ideia que eu? Para o próximo ano lectivo..., aulas de Português..., um livro para ir lendo aos 'episódios' e depois conversarmos com a autora? ... Nada muito 'preparado', tipo 'atrás das questões deles', roubando as tuas palavras, Leonor ;)

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  4. Há dias em que as palavras são tantas, que nos escasseiam as frases para expressá-las. Nesses momentos as palavras são uma onda que nos embala, nos leva, nos atira para além do nosso imaginário.
    Não vale a pena tentar encontrá-las, correr atrás delas, porque são elas que nos encontram e nos levam na docura dos seus sons, no feitiço das suas melodias...

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  5. Fiquei comovida por saber que te proporcionaram um momento lindo como tu mereces...

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  6. Quantas vezes os discursos ficaram por ler?
    Já te disse: guarda-os que ainda vamos ter o prazer de ler quando forem publicados.
    Tu mereces estes momentos. Até eu, espero um dia, fisicamente, estar presente numa apresentação.
    Já te disse que me orgulho muito de ti? Então digo outra vez. Beijos correctangulares

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